sábado, 24 de julho de 2010

Virtude teologal ao desatino



Vítima inconteste de tradição perdida,
sou romântica ativa que busca no vazio do nada
a perfeição inútil do reencantamento do Mundo.

Ao vislumbrar Narciso crucificado à doçura do vento,
a espelhar vaidade sob o açoite fatal de versos forjados,
choro à subjetividade oceânica desse cavo sentir.

Ego ideal arquétipo – origem sem fundamento?

Instância aberta à alteridade – ou sou mulher ou anjo!


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 24 de julho de 2010 – 5h28.

Nenhum comentário:

Postar um comentário